27 setembro 2006

Enteléquia

Manoel de Barros
[publicado originalmente em http://www.acostumadonatocaencegacomestrela.hpg.ig.com.br/viagens/9/index_int_5.html, antes de 2002]

Eu havia de pedir desculpas sobre a esperança.
Olhares que pesavam malvas.
Esterco fumegante.
O sangue escuro como um corte ácido
No vaso de uma rês.
Tudo me perturbava.
E mais abaixo,
Sobre o estrado da cama,
Detalhe da Maja Desnuda, de GoyaAquele cheiro de sol
Na boca atormentada
De
Uma
Fêmea.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Parabéns pelo Blog... Vejo que tem havido actividade "bloggista"... Identifiquei-me mais com a poesia na nossa língua... Dando-me links para saltar e espreitar outros espaços virtuais... Obg

28 setembro, 2006 17:15  

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